Bolsonaro revela à PF que mandou R$ 2 milhões para filho Eduardo: ‘Dinheiro limpo e legal’ 3o2g3j

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Ex-mandatário foi convocado a depor no inquérito que apura a suposta atuação do deputado federal licenciado nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2025 18h40 - Atualizado em 05/06/2025 19h24
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EDUARDO F S LIMA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Jair Bolsonaro Jair Bolsonaro é convocado a depor à PF sobre dinheiro enviado a filho Eduardo Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro confessou nesta quinta-feira (5) que mandou R$ 2 milhões para o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP) deputado licenciado que está morando nos Estado Unidos. “Botei dinheiro na conta dele, bastante até, dinheiro limpo, legal, até PIX”, afirmou o ex-presidente durante entrevista coletiva após depor por cerca de duas horas à Polícia Federal. “Vocês sabem que, lá atrás, eu não fiz campanha, mas foi depositado na minha conta R$ 17 milhões e eu botei R$ 2 milhões na conta dele. Lá fora tudo é mais caro, eu tenho dois netos, um de 4 e outro de um ano de idade, ele tá lá fora, não quero que e dificuldade”, acrescentou Bolsonaro, que garante que não existe “trabalho” ou “lobby” de Eduardo nos Estados Unidos para tentar “sancionar quem quer que seja no Brasil”.

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O ex-mandatário foi convocado a depor no inquérito que apura a suposta atuação do deputado federal licenciado nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras, e se diz orgulhoso do que o filho tem feito. Eduardo Bolsonaro se mudou para Washington em fevereiro, com argumento de que a Justiça brasileira tentaria proibi-lo de deixar o país. Ele é acusado de tentar influenciar aliados do presidente Donald Trump a impor sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a PGR, essa conduta pode configurar crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito. O depoimento do ex-presidente, de 70 anos, será feito antes de seu interrogatório na próxima semana perante o Supremo Tribunal Federal (STF), em seu julgamento pela tentativa de golpe de Estado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Nesse caso, ele pode ser condenado a aproximadamente 40 anos de prisão.

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